Ao que tudo indica, o cenário da segurança cibernética global, segue sendo um dos principais…
Governança de dados como estratégia competitiva para empresas
Todos os dias empresas acumulam grandes quantidades de registros. Atividades internas, informações dos clientes, e-mails, transações, dados dos funcionários, todas as ações executadas nos sistemas da empresa, ficam salvas em seus bancos de dados. Em consequência disto, atualmente, é comum empresas buscarem serviços de ambientes de Big Data, para melhorar sua capacidade de armazenar dados.
Os dados armazenados são ferramentas poderosas para o crescimento das empresas. Entretanto, muitas vezes esses registros são desperdiçados, por falta de profissionais qualificados para filtrá-los e transformá-los em informações confiáveis. A implementação de uma estrutura de governança de dados, surge como alternativa para estabelecer um maior controle sobre a informação armazenada. Agregando integridade, usabilidade e valor a ela.
A governança de dados, em poucas palavras, usa os dados para gerar informações, que posteriormente se converterão em sabedoria corporativa, por exemplo, permitem prever como estará o mercado nos próximos meses, gerando à empresa grande vantagem competitiva. Este tipo de estratégia é possível graças a modelos estatísticos e preditivos, possíveis apenas em consequência da qualidade das informações obtidas pelo gestor.
Modelos preditivos podem ser utilizados como base para investimentos financeiros, aplicações, modificações de estrutura e serviços da empresa. Outro exemplo, é a aplicação de predições no setor de marketing. Com elas, sua empresa poderá especular sobre reações dos clientes a lançamento de novos produtos, ou campanhas publicitárias. Este tipo de resultado, também auxilia a empresa na implantação de outras tecnologias como softwares de inteligência artificial, chatbots, entre outras.
A governança de dados engloba todo o ambiente empresarial. O gestor traz os dados para um novo contexto analítico, que otimiza o funcionamento da empresa e integra diferentes setores.
A governança de dados é um investimento para empresas que buscam crescer e/ou se tornar mais competitivas no mercado. Para que seja bem-sucedido, é necessário o envolvimento de profissionais qualificados, e comprometimento das partes interessadas.
Efeito da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) na Governança de Dados
Outro aspecto importante para as empresas é a adequação a LGPD. A LGPD, que está prevista para entrar em vigor em 2020, exige que as empresas privadas, e órgãos governamentais, façam ajustes às previsões da lei, em relação às normas de privacidade e proteção de dados. Dentre eles, existe a obrigatoriedade da figura do Encarregado de dados (ou DPO – Data Protection Officer) nas empresas. O Encarregado será o responsável por fazer a comunicação entre o controlador, o titular dos dados e o órgão fiscalizador – Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
A LGPD garante mais transparência e controle ao cidadão, pois a partir dela, será obrigatório informar claramente quais dados serão coletados, e para qual finalidade. Assegura controle dos titulares sobre seus dados pessoais, em relação ao acesso de suas informações, podendo inclusive por meio eletrônico, registrar reclamações caso considere alguma desconformidade com a Lei. Outro ponto interessante é a possibilidade de solicitar que seus dados sejam deletados do sistema, se assim desejar. Para que isso seja possível, será necessário planejamento de arquiteturas de dados.
A rigidez da LGPD se faz necessária, em um cenário onde vazamentos de informações se tornaram constantes. Este tipo de desastre, além de trazer prejuízos financeiros, prejudica fortemente à imagem das companhias. Por isso, caso sua empresa realize qualquer tipo de coleta e armazenamento de dados pessoais, não deixe de se adequar a LGPD. A Trade Technology oferece tanto os serviços de consultoria LGPD, assim como os serviços de DPO.