O que é arquitetura de integração ágil?

A arquitetura de integração ágil é a maneira mais eficiente e escalável de construir aplicativos. Possui tempos de execução de integração leves, baseados em contêineres e alinhados a microsserviços.

As organizações em busca da Transformação Digital precisam adotar novas formas de usar e implantar tecnologias de integração, para que possam agir rapidamente e de forma adequada aos seus objetivos referentes a soluções multinuvem, descentralização e microsserviços.

A camada de integração de aplicativos precisa ser transformada para permitir que as organizações avancem corajosamente na construção de novas experiências de usuários e clientes, em vez de forçar modelos de arquitetura e desenvolvimento que se afastam da maximização da produtividade da organização.

Um grande desafio enfrentado pela arquitetura orientada a serviços era a maneira como ela tendia a forçar a criação de equipes de integração centrais e infraestrutura, para criar a camada de serviço. Isso causava um impacto contínuo na velocidade com a qual os projetos podiam ser executados, uma vez que a equipe central conhecia bem sua tecnologia de integração, mas muitas vezes não entendia os aplicativos que estavam integrando, o que podia fazer com que a interpretação de requisitos fosse lenta e propensa a erros. 

A arquitetura de integração ágil é definida como “uma arquitetura baseada em contêineres”, descentralizada e alinhada a microsserviços para soluções de integração. 

Ela representa uma abordagem alternativa para estruturar aplicativos. Em vez de ser um grande silo de código em execução no mesmo servidor, o aplicativo é projetado como uma coleção de componentes menores, com execução completamente independente. 

A arquitetura de integração ágil requer que a topologia de integração seja implantada de maneira muito diferente, sendo mais facilmente executada em um ambiente baseado em microsserviços.

A arquitetura de microsserviços permite três benefícios essenciais:

1. Maior agilidade: os microsserviços são suficientemente pequenos para serem completamente entendidos de forma isolada e alterados independentemente.
2. Escalabilidade elástica: o uso de recursos pode ser totalmente vinculado ao modelo de negócios.
3. Resiliência discreta: com um desacoplamento adequado, as mudanças em um microsserviço não afetam os demais que estão sendo executados.

Essas características são muito importantes para empresas que buscam a Transformação Digital, pois favorecem a adoção de novas formas e uso tecnologias de integração, mais adequada aos seus objetivos.

Muitas empresas investem na reformulação da arquitetura de seus sistemas, por existir essa crescente necessidade de criar boas experiências para o cliente, que estará conectado a uma rede de aplicativos que faz uso de dados de todos os tipos.

Uma característica particularmente visível na arquitetura de microsserviços é a oportunidade de combinar dados além de suas fronteiras e extrair significado deles. Grande parte da inovação dos aplicativos  se deve a essa capacidade de otimização.

A camada de integração de aplicativos precisa ser transformada para permitir que as organizações avancem corajosamente na construção de novas experiências para o cliente,  em vez de forçar modelos de arquitetura e desenvolvimento que  se afastam da maximização da produtividade da organização.

Muitas organizações já começaram a adotar técnicas de aplicativos ágeis, com a arquitetura de microsserviços, e agora estão começando a ver os benefícios dessa mudança. Essa abordagem complementa e acelera a estratégia de API de uma empresa. 

Integração e agilidade

A arquitetura de microsserviços permite que você crie facilmente integrações e APIs poderosas em minutos, oferece performance e escalabilidade líderes e oferece capacidades inigualáveis de ponta a ponta, com segurança de alto nível.

As APIs potencializam as iniciativas de criação de novas funcionalidades e experiência dos clientes. Além disso, provêm benefícios significativos em consequência da integração de aplicativos, como por exemplo:

• Tratamento eficaz da disparidade: acesse dados de qualquer sistema, em qualquer formato, e produza homogeneidade a partir deles, não importando quão diverso seu cenário multinuvem se torne.
• Especialização dos endpoints: a integração moderna inclui inteligência não apenas com relação a protocolos e formatos de dados complexos, mas também sobre os objetos, negócios e funções reais dentro dos sistemas finais.
• Inovação por meio de dados: os aplicativos devem muito de sua inovação à oportunidade de combinar dados além de suas fronteiras e extrair significado deles, uma característica particularmente visível na arquitetura de microsserviços.
• Artefatos empresariais: os fluxos de integração herdam um imenso valor do ambiente de tempo de execução, que inclui recursos de nível corporativo para recuperação de erros, tolerância a falhas, captura de logs, análise de performance e muito mais.

O cenário de integração está mudando para acompanhar as demandas de computação das empresas e do mercado. As empresas possuem a crescente necessidade de criar boas experiências aos cliente. Por isso, houve um considerável aumento no uso de tecnologias que proporcionem experiências conectadas em uma rede de aplicativos que fazem uso de dados de todos os tipos.

Portanto, as empresas devem procurar usar essa abordagem para modernizar sua infraestrutura de ESB (Enterprise Service Bus, barramento de serviços empresariais) existente, a fim de obter maneiras mais eficazes de gerenciar e operar seus serviços de integração em suas nuvens privadas ou públicas.

Essa não é uma tarefa fácil, mas a Trade Technology pode ajudar a tornar a sua jornada para a Transformação Digital mais ágil, segura e eficiente, correspondendo as suas expectativas.

A Trade Technology dispõe de um vasto portfólio de produtos e serviços capazes de realizar a transformar sua estrutura monolítica para uma arquitetura de integração ágil. Além de otimizar toda a sua infraestrutura de TI e buscar a melhor solução de acordo com suas necessidades.

Adaptado: IBM.