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Plano de Disaster Recovery: quando devo implantar?

A pandemia de Covid-19 expôs o despreparo de muitas empresas para lidar com interrupções repentinas, ressaltando a importância de um plano de Disaster Recovery. Afinal, incidentes que afetam os negócios são mais comuns do que crises globais, e estar preparado evita prejuízos e transtornos significativos.
Entre esses incidentes podemos citar por exemplo: incêndios, inundações, falhas de hardware ou até mesmo ataques cibernéticos.
A única coisa que todos esses incidentes têm em comum é que podem ocorrer a qualquer momento, com resultados extremamente prejudiciais para os negócios.
O que é o plano de Disaster de Recovery?
O plano de Desastre Recovery (DR) é focado na infraestrutura de TI e descreve de forma proativa ações que deverão ser seguidas em casos de incidente garantindo a continuidade dos negócios.
Dessa forma, o primeiro passo na criação de um plano de DR é a definição de dois parâmetros absolutamente necessários.
São eles: RTO e RPO e que devem ser definidos junto com a ala executiva da empresa em questão.
RPO: do inglês: “Recovery Point Objective”, diz respeito à quantidade de informação que é tolerável perder em caso de eventual parada nas operações.
RTO: do inglês “Recovery Time Objective”, está relacionado à quantidade de tempo máximo de indisponibilidade aceitável em caso de parada acidental.
Se o seu datacenter sofresse uma parada agora, quanto de informação você aceitaria perder (RPO) e em quanto tempo precisaria retomar as operações (RTO)? A partir dessa definição, é possível avaliar a criticidade do ambiente e os requisitos para implantar um site de Disaster Recovery (DR).
O plano de DR envolve essa estrutura, e, infelizmente, empresas sem um site de DR raramente se recuperam após um grande desastre.
Qual o mais indicado: site de DR em nuvem ou on-premise?
Segundo o technical executive manager, Maykol Lopes, não há uma solução única para todos os casos — a escolha ideal depende das particularidades de cada situação, já que muitas variáveis precisam ser consideradas.
Como por exemplo: a própria localização do cliente que pode não contar com conectividade redundante ou com velocidade para um DR em nuvem.
Da mesma forma que os indicadores de RPO e RTO também servirão para essas definições.
E, ao contrário do que se possa pensar, backup e site de Disaster Recovery não são a mesma coisa.
“No backup, é possível manter versões dos dados para recuperação; já o site de DR replica os dados em tempo real, permitindo o uso imediato em caso de falha no datacenter principal.
Geralmente, os proprietários de empresas acreditam que seus negócios estão protegidos contra desastres porque seus arquivos críticos estão armazenados em backup.
Porém, embora este seja um aspecto central da continuidade dos negócios e recuperação de desastres, é necessário muito mais do que apenas recuperação de dados que o backup sugere.
Plano de Disaster Recovery e a continuidade dos negócios
Assim como você deve ter percebido, o plano de DR está intimamente ligado com a continuidade dos negócios, uma vez que torna possível tomar ações rápidas para prover a própria continuidade destes.
Da mesma forma, para que o plano de recuperação de desastres seja eficaz, ele deve ser considerado na adoção da Governança de TI.
Segundo a analista de governança de TI, Ana Leticia Feijó, esses conceitos devem atuar como aliados, pois assim aumentam as chances de a organização se recuperar rapidamente e evitar prejuízos.
Pois, a governança traz consigo a organização e o gerenciamento que ajudará na gestão de crise, continuidade de serviços e na recuperação propriamente dita.
Finalizando, O plano de Disaster Recovery é essencial para garantir o bom funcionamento da infraestrutura de TI e, por isso, recomendamos implantar o site de DR desde o início das operações.
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